sexta-feira, 10 de junho de 2011

NAMORO CHICLETE


Um(a) namorado(a) "chiclete" é aquela pessoa altamente grudenta, que sustenta uma relação com possessividade. Normalmente, é o tipo de relação que sufoca e angustia.

De acordo com o dicionário, possessivo diz respeito àquele que se acha dono de algo ou alguém;  na sequência também entra aquele que deseja tudo para si.

Quando alguém tentar controlar todos ao seu redor, fica transparente a sua insegurança. Quando o sentimento de posse se refere a pessoas, gerando cenas de ciúmes, brigas e outras complicações do gênero, o relacionamento se torna frágil e ambos só perdem. Uma situação extrema é quando a obsessão de uma das partes acaba provocando os tão comentados "crimes passionais".

Tudo faz parte de um conjunto de reações e sentimentos: a exigência  de exclusividade e a expectativa de que o relacionamento seja prioridade absoluta na vida do outro. O desejo exagerado de que a pessoa ofereça todo prover, amparo, proteção e admiração extrema. Todas essas atitudes criam um constrangimento constante.

Todo ser humano é coberto de falhas e pecados. É importante que ele reconheça onde errou ou onde está errando, para que haja um arrependimento sincero diante de Deus. Somente depois disso é possível ser feliz de verdade.

E mais a frente no livro de 1 Coríntios 13:4, está registrado a maior prova de que sentimentos ruins nada tem a ver com o amor puro que só trás alegrias. "O amor não arde em ciúmes".

A Bíblia compara o ciúme à morte no livro de Cantares 8:6. "O ciúme é duro como a sepultura".
Esse tipo de relação está sempre alternando entre o êxtase e a depressão. Nela sempre haverá rastros de ciúme, dúvidas sobre o envolvimento do outro e cobranças cada vez maiores.

Um namoro ou noivado em que uma das partes se mostra possessiva acaba não sobrevivendo por muito tempo e quanso sobrevive há muitas desavenças, brigas e ofensas.

A relação sem equilíbrio produz dificuldades e gera baixa autoestima, insegurança, e dificuldade em confiar não só nos outros como em si mesmo.
Há unanimidade na opinião de psicólogos, psiquiatras e sociólogos, quando dizem que ninguém gosta de se sentir prioridade do outro. O que as pessoas desejam é ter ao seu lado alguém que seja companheiro, amigo e cúmplice.


Foi ao ar no dia 10.06.2011

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