Não adianta brigar. Futebol é paixão nacional. Às vésperas da copa do mundo mais esperada dos últimos tempos é difícil ignorar o crescimento do esporte no Brasil. Mas...
Tem gente que exagera. Quantas mulheres sentem-se literalmente substituídas por uma partida de futebol? Não se pode abrir a boca durante um jogo na tv. Parece que uma decisao de campeonato é a decisão da vida do apaixonado pelo esporte. Sem contar o "sagrado" jogo de domingo de manhã e tantas quantas forem as vezes na semana.
O que fazer então diante de uma situação como essa?
É preciso ter sabedoria. Pessoas fanáticas por algo são imprevisíveis. Há maridos que colocam até o nome do time favorito na criança que nasceu. Casos assim são para nós mulheres, objetos de estudo.
Mas há situações que a coisa fica mesmo séria. Quando o marido deixa de compartilhar muitos momentos com a família para jogar ou se ausentar de casa mais que o normal não é bom. Há casos em que perdem até o emprego para assistir uma partida do time em outra cidade ou estado.
A mulher que se encontra numa situação dessas deve saber medir a dose. Não adianta ficar chatiada com o marido. Nem tampouco se tornar uma fanática também (imagine dois apaixonados pelo time dentro de casa?).
Ela poderá torcer pelo time, mas no coração de seu marido o futebol jamais poderá ter a primazia. Se ela souber lidar com a situação, certamente ele a ouvirá quando estiver falando sério.
O fanatismo pelo futebol há muito tempo ultrapassou a paixão pelo time e fez suas vítimas fatais. Não se pode ignorar a preocupação cada vez que há uma decisão de campeonato. Os times se enfrentam e a violência perturba a paz de quem está em casa esperando o retorno do marido a salvo.
Por outro lado você pode usar o futebol para estar em família. Colaborando no dia de jogo criando um ambiente agradável em casa, evitará que o marido vá assistir no bar, na rua ou no estádio.
Foi ao ar no dia 20.05.2011
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