Muito se fala sobre a possibilidade dos enxaguantes bucais, que contêm álcool em sua formulação, causarem câncer. Mas de acordo com a Anvisa, ainda não há comprovação dessa relação entre o uso do produto e a ocorrência da doença.
O álcool presente nos enxaguantes podem causar a descamação das células da mucosa bucal, o que não significa que causem câncer.O maior cuidado que precisa ser tomado é, na verdade, com relação ao uso aleatório e diário desse tipo de produto. Apesar de serem adquiridos com facilidade, qualquer um só deve ser usado sob prescrição do dentista.Isso porque cada tipo atende a uma necessidade específica e se usado da maneira errada podem sim causar alguns problemas.As soluções que contêm clorexidin, por exemplo, são indicadas para períodos curtos pós-cirúrgicos, uma vez que, além do efeito de controle químico da quantidade de bactérias orais, eles também podem gerar efeitos colaterais importantes, tais como mancha nos dentes, descamação da mucosa e alteração do paladar.Existem ainda soluções com flúor indicadas para quem apresenta cárie ativa, outros possuem substâncias específicas para tratar a sensibilidade. Já os feitos à base de cetilpiridíno ou de óleos essenciais (eucaliptol e timol), têm efeitos antibacterianos muito limitados, que serão insuficientes se o individuo não tiver uma higiene oral mecânica (escova e fio dental) adequada.Por isso, não se esqueça de pedir a indicação de um dentista e não faça uso indiscriminado desses produtos.
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